@ dois mil e doze… Foi um ano de lutar. Lutar por aquilo que
queria, por aquilo que achava correto, por aquilo que amava. Um ano de aprender
com os erros, com as lágrimas, um ano onde principalmente aprendi a crescer com
os acontecimentos, com os momentos envolventes, sendo estes bons ou menos bons.
Um ano de ansiedades,
de receios quanto ao futuro. Preocupações, medos, inseguranças. Distância. De
muitas pessoas.
Um ano de tomar consciência de quem realmente importa e de
assegurar ainda mais as certezas que tinha. Um ano de trabalho, estudo, esforço que poucos
(mas bons) valorizaram.
Dois mil e doze foi um ano difícil. Perdi pessoas - no seu
significado literal e ao mesmo tempo não. Sofri por quem não merecia. Mas dei
todo o meu amor e carinho a quem mo dava, apesar de nem sempre dar toda a minha
atenção/tempo.
Custou. Doeu. Oh o quanto perdi. Em troca, o céu ganhou a
estrela mais brilhante de todas.
Mas nestes momentos houve sempre alguém para me apoiar. E a
esses agradeço do fundo do meu coração.
Apesar de tudo, foi um ano de momentos inesquecíveis,
momentos estes que superam (a maioria) dos momentos baixos.
A família e amigos, juntamente com a música e a natureza
envolvente, tornaram os meus dias incríveis, acrescentando momentos fantásticos
à minha coleção de memórias.
Vivi tudo intensamente. Lutei contra o instinto de pensar em
vez de aproveitar. Lutei contra os meus medos. Alcancei os meus objetivos,
superei as minhas expetativas. Gritei, sorri, chorei, abracei. Mergulhei,
cantei, dancei.
Recebi algo de quem menos esperava. Levei com os pés de quem
muito gostava.
Perdi oportunidades, mas sei que mais virão… Diferentes mas
igualmente boas (ou melhores) – espero.
E continuo eu. Diferente, mas igual. Um paradoxo que define
exatamente, perfeitamente, todo o embaraço de pensamentos e misto de sensações
que se encontram em mim.
Sortuda? Sim. Por tudo o que vivi e vivo, por tudo o que
tive e tenho. Por poder ser quem sou com quem mais amo e por ter alguém a quem
amar.
O tempo passou depressa. Depressa demais.
E sim, dois mil e doze foi um ano difícil de definir em
poucas palavras. Marcado por um crescimento, repentino talvez. Inesperado. E cheio
de momentos enriquecedores e inesquecíveis, que sem dúvida alguma, irão deixar
imensas saudades.
Dois mil e doze: um ano onde tudo
o que era verdadeiro permaneceu.
Dois mil e treze: um só desejo tenho. Continuar a ser feliz
com quem mais amo e me ama. @