sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Todos nós temos momentos mais doidos.

Uns mais do que os outros.

sábado, 15 de outubro de 2011

E é quando o Mundo parece estar do avesso que mais insistimos em pensar e a supor, a tirar conclusões precipitadas ou a lembrar tudo o que deveríamos esquecer.
Os nossos sentimentos viajam à flor da pele pois sentem que algo lhes está a escapar. Reagem a qualquer impulso, acção ou pensamento, por mais insignificante que estes sejam numa situação normal. Ficam confusos, perdidos, inseguros. E consequentemente nós também.


O caminho que percorremos a cada instante pode ser longo e inabalável, mas acabamos por não aprender nem valorizar nada.
Por outro lado, se é curto e duro acabamos por dar valor a tudo o que passamos, porque vivemos tudo mais intensamente.

« O importante não é o destino. Mas sim a viagem »




terça-feira, 4 de outubro de 2011



« Sorrir com os olhos, falar pelos cotovelos, meter os pés pelas mãos. Em mim, a anatomia não faz o menor sentido. Sou do tipo que lê um toque, que observa com o coração e caminha com os pés da imaginação. Multiplico meus cinco sentidos por milhares e me proponho a descobrir todos os dias novas formas de sentir.

Quero o cheiro da felicidade, o gosto da saudade, o olhar do novo, a voz da razão e o toque da ternura. Luto contra o óbvio, porque sei que dentro de mim há um infinito de possibilidades e embora sentimentos ruins também transitem por aqui, sei que devo conduzi-los com a força do pensamento até a porta de saída.

Decidi não delegar função para cada coisa que eu quero. Nem definir o lugar adequado para tudo de bom que eu sinto. Nossos sentimentos são seres vivos e decidem sem nos consultar. A prova de que na vida, rótulos são dispensáveis e sentimentos inclassificáveis. »

Fernanda Gaona