quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Um olhar de agora

Algumas coisas permanecem. Outras não. “Uns ficam. Outros vão”.


A minha família é essencial, necessária (e quando digo família, incluem-se os poucos – mas bons, únicos e insubstituíveis – amigos). Adoro a natureza. Pôr-do-sol. Estrelas. Lua. Amanhecer. Cada movimento, cheiro e som me transmite a sensação de liberdade, vivacidade. As cores do verão despertam em mim uma alegria e bem-estar inexplicáveis. Vivo para aprender, para ler, escrever. Perceção: utilizar os cinco sentidos para tentar perceber ou apenas conhecer o que me rodeia. Reparo nos mais pequenos pormenores (sabendo que um pormenor é algo já pequeno). Dou importância a cada gesto. A biologia fascina-me: anseio sempre e cada vez mais por aprender e descobrir como “nós” funcionamos tão bem. O mistério transmitido por tudo aquilo que me envolve inquieta-me. Quero viajar para descobrir. Errar para aprender, crescer. A música entende-me; e não o contrário. Refugio-me nos meus pensamentos. Nadar relaxa-me. Os sorrisos de quem amo animam-me. Encontro-me constantemente numa luta entre a imaginação e a realidade, entre a expectativa e a realização. Passado: uma ligação extremamente forte com o presente que me faz temer cada passo no futuro. Cansei de ir atrás das pessoas; agora quem realmente importa, sei que se preocupa em vir atrás de mim. Tenho um elo muito forte com tudo o que conheço; o que faz com que seja tão difícil “desapegar-me” das coisas. Procuro constantemente o melhor de mim. Sonho alto. E por isso muitas vezes me dececiono. Luto por aquilo que quero. Prefiro ficar em casa no conforto do meu quarto, com pessoas que amo do que sair todas as noites. Não suporto injustiças. Stresso, anseio demais. Sou perfecionista, teimosa. Mas apesar de tudo, continuo eu – um Eu mudado mas cuja essência permanece.

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