sábado, 12 de junho de 2010

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Erramos.

Superamos.

E voltamos a errar.

Por mais que tenhamos consciência dos nossos actos há sempre algo que nos escapa. Há sempre um aspecto importante que deveria permanecer.

Sentimos que tudo há nossa volta está mudado, quando na realidade nós é que mudamos. Nada há nossa volta tem o poder de se alterar. Nós sim, nos transformamos e somos capazes de transformar o mundo à nossa volta. E por vezes, para pior.

Somos nós os responsáveis pelo mundo de confusões e alterações que se insere na nossa cabeça, na nossa alma, no nosso coração. Somos nós que guiamos os nossos actos. E só erramos se escolhemos mal o guia destes. Com a alma, sentimos o mundo que nos rodeia, sentimos um mundo de sensações que já conhecemos, mas que nos fazem tão bem. Com a cabeça, tomamos consciência do que realmente importa, do que precisamos mesmo e do que não é necessário fazer. E com o coração, somos o que mais ninguém consegue ser. Sentimos sensações que nunca sentimos antes. Sonhamos o mais alto possível com quem mais amamos. E são estas pessoas especiais que nos fazem sorrir e que nos fazem escolher inconscientemente qual a parte de nós que quer sentir o momento.

Somos nós próprios por não termos medo de admitirmos o que sentimos.

E somos quem somos por conseguirmos reagir a cada momento e a cada instante ao mundo de completas sensações que nos envolve.

O que cada um sente e a maneira como reage a isso é o que nos define.. Sentir é mais que um mero sentimento, é a essência de qualquer instante..

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